“Só iremos nos despojar da vaidosa pretensão de sermos melhores que os outros, quando sondarmos, sem escrúpulos, a nudez de nossa alma” (Padre Fábio de Melo).
Em sua concepção, é fácil desnudar nossas almas ou é mais fácil apontar as falhas alheias? É mais fácil afirmarmos que somos seres errantes e que somos pecadores ou é mais fácil atirar pedras nos outros? É mais fácil apontar, admitir nossos erros ou é preferível fuçar os erros alheios? Sem dúvida alguma, é mais cômodo buscar os erros para que eles sirvam de arma, contra o chamado “inimigo”, do que desnudar a nossa alma e pararmos de tentar ser melhor que o outro.
Então é essa vaidosa pretensão, colocada de forma tão singela, por Padre Fábio de Melo, que nos faz desejar ser superior ao outro? Será essa falta de escrúpulos que torna nossa alma vestida de conceitos deturpados? Será essa vaidosa pretensão de ser superior, de mostrar quem manda e quem obedece, é que faz o homem um prisioneiro de suas próprias emoções?
Eu particularmente, não tenho a pretensão de ser melhor que ninguém; apenas defendo meu espaço e me permito não transformar o falso em verdadeiro. Talvez o que me diferencie, seja exatamente o sorriso no rosto e a gargalhada escancarada. Não, não sou e nem me sinto melhor que ninguém, tenho somente a convicção que para ser o que sou, não necessitei pisar em cima de ninguém e nem ser inescrupulosa. Não, não existem regras ou segredos, apenas interiorizei os ensinamentos de minha mãe e minha avó, onde a honestidade, a moral e a dignidade, são ingredientes necessários para seguirmos em frente e sempre de cabeça erguida! Os conceitos podem até parecer sinônimos, mas na prática faz toda diferença!
Talvez por ter lido Pablo Neruda, eu tenha aprendido a não morrer lentamente, exatamente, porque viver é um incessante processo de aprendizado diário, onde a busca para vencer pequenos desafios todos os dias, te fortalece. Então, aprenda a desnudar sua alma da tal vaidade, dispa-se dos contratempos surgidos no caminho. Abrace a vida! Relacione-se e seja feliz.
Beijos mil...
By: Ayla Sousa
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