Vivo mudando... Mudo cabelo: cortes, cor, estilo... Olho no espelho, não gosto do que vejo e vou mudando. Não sigo moda, tenho estilo próprio; às vezes estou coberta, às vezes estou com decotes, em outros momentos estou com transparências. Não tenho calçados definidos, pela manhã calço rasteira, à tarde uso salto, não importa se a cor é clara ou escura, chamativa ou "nude"... Faço minha moda, independente do que os outros falem. E mesmo com esta metamorfose exterior, continuo com minha identidade própria, com minhas risadas estrambóticas e minha sinceridade exacerbada. Estranho?
Acredito que cada pessoa carrega consigo uma identidade, independente dos que os outros desejem mudar. A vida é tão efêmera e passageira, que se formos nos apegar no que falam as pessoas, atrapalhará e muito nossas decisões e ações. E como me atrapalhavam essas opiniões alheias. Passei anos de minha vida na tentativa de agradar: agradar minha família, agradar minhas amigas, agradar a família de minhas amigas, agradar paqueras, ou seja, agradava todo mundo, mas não conseguia me agradar. Um dia eu parei para analisar sobre que porra de vida era aquela e diante dos resultados, percebi que ninguém agrada todo mundo, foi aí que deixei de agradá-los e passei a viver o meu eu.
Esse EU não agradou à todos, mas eu também não estava agradando o mundo não sendo eu. Quem é mantenedor da felicidade? Ninguém, porque se assim o fosse, estaríamos comprando a felicidade em conta gotas. A felicidade é tão etérea, que passamos por ela e não percebemos. Sabe aqueles momentos de comunhão com as pessoas que amamos? Isso é felicidade! Sabe aquela realização de uma viagem? A conclusão de um curso? O nascimento de um sobrinho? O casamento dos amigos? Um reencontro de amigos? Alguns dizem que isso é alegria. Eu chamo de FELICIDADE!
E é essa felicidade presenteada em cada amanhecer que faz eu me aceitar como sou: errante e aprendiz; sincera e espontânea; completa, ainda que repleta de falhas. Mas hoje, não nego nenhuma parte do meu ser; mesmo que a parte mais escondida de mim, seja revelada só na intimidade. Essa sou eu, doa a quem doer!
Realmente Ayla não dá pra imaginar vc sendo aquela criatura bitolada pela sociedade. Vc é vc e continue assim. O nome disso é personalidade, coisa que falta em muitas mulheres e homens que se preocupam mais com o que os outros pensam do que com sua própria vida. Beijo gata e continue sendo essa Ayla decidida de sempre.
ResponderExcluirCreio que você deve sim procurar mudar sua imagem para agradar a si mesma.
ResponderExcluirCaso consiga gostar do seu espelho, certamente vai arrasar junto aos demais...
Uma maneira de agradar o espelho é usar roupas que valorizam seu corpo de forma elegante e sem parecer vulgar.
Modêlos que mostre e esconda simultaneamente...
Uma ingênua transparência que extimule a imaginação do sujeito, na tentativa de tentar adivinhar o que se esconde por trás daquele generoso decote...
Essa pequena consultoria expressa apenas a minha opinião como sujeito, não quer dizer que deva ser seguida por todas as mulheres...
Grande abraço!!!
Fco. SouZa
Bom dia Francisco Souza....
ResponderExcluirPobre cérebro, vai se destruir... É muito Francisco (Sousa, Souza) em minha vida... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Que seja bem vindo os Franciscos, as Marias, os Josés, os Antônios... Credros, raças...
Obrigada pelo conselho, o que faço mesmo é estimular a imaginação....
Abraços!
Fernando..................
ResponderExcluirEntão... já fui bitolada, mas como dizem, temos que quebrar as algemas! No início foi dolorido, mas hoje, encaro numa boa... "que deixe, que pensem, que digam, que falem..."...
Beijo!