Por que não casei ainda...?


Venhamos: quem suportaria uma mulher totalmente independente como eu? Quem em sã consciência concordaria em estar comigo e não gerar, no mínimo 03 curumins?  Quem me suportaria por tomar minhas próprias decisões? Quem conseguiria ver-me chegando, com sacolas de compras, porque simplesmente, vi, gostei e passei o cartão (sem precisar ligar e pedir autorização?). Quem é ser humano, que me deixaria usar o que me dá na telha, sem enlouquecer? Quem seria o “infelizardo” que entenderia a complexidade do “se ele for para o futebol com os amigos e vou pra minha academia”? Entenderam porque não me casei ainda? Não, eu não quero um santo; quero levar minha vida da mesma maneira, tendo a liberdade de fazer minhas escolhas, sem ficar presa a um mundo de “só vai se eu for, só veste se eu deixar, só compra se eu permitir...”
Acho tão estranha essa possibilidade de ser convencional e seguir uma cartilha do que é certo, do que pode, do que é bonito, do que é possível, do que é conveniente, do que é falado, do que é sorrido... Essas regrinhas deveriam ser exterminadas, afinal, o respeito, a cumplicidade, o diálogo deveriam ser de igual para igual. Essa percepção de que o marido tudo pode e sempre dá a palavra final no relacionamento não deveria acontecer! Não seria o casamento uma comunhão de almas? Não seria a busca pela confiança mútua, em meio a união, amor e respeito? Então por que não é? Na dúvida, vou continuar minha vida de solteira, que dela, não tenho o que reclamar! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

INSTAGRAM FEED

@aylablogueira