Sinto muito, mas não pretendo ter poder nas mãos! Não desejo ser imperatriz, nem rainha ou política, onde a mística do poder esteja acima da tolerância! Não pretendo ter poder nas mãos, onde, ao invés de contribuir para o bem comum do meu país, estado, cidade ou comunidade, eu nada faça e tão somente cruze os braços, mesmo sabendo que eu poderia estar fazendo todo um diferencial.
Confesso que me entristece ler, assistir, perceber tanta prepotência e arrogância em meio ao cenário político! Para mim é estranho analisar uma democracia; quando na realidade tudo é diferente! O que tem de democracia, um povo que não sabe escolher seu governante? O que tem de democracia, um país assolado pela guerra civil? O que tem de democracia um país onde se fatura os maiores impostos do mundo e nada é feito pela melhoria dele? O que tem de democracia um país, onde a verdade falada é silenciada, tal qual uma velha ditadura?
Não concordo com a maneira errônea a qual administram a nossa pátria, mas discordo totalmente a forma de protesto, que sempre acaba em vandalismo! Não concordo com as ditas “prioridades” do país, mas discordo veementemente da forma com vem acontecendo, destruindo tudo que vem pela frente, igual a rolo compressor! Não concordo com a maneira como nossos políticos “cumprem” seus compromissos para conosco, mas sou contra as guerrinhas infrutíferas, onde quem perde, é sempre o lado mais fraco.
A união por um país melhor, por um país com qualidade de vida para todos é utopia. Os nossos governantes fingem que estão preocupados, nós fingimos que acreditamos. Eles fingem que ajudam o povo e a gente finge que somos ajudados. Eles fingem que vivemos num país democrático e crítico e nós fingimos que eles serão nossa tábua de salvação.
Então vamos parar de fingir? Vamos fazer o nosso voto democrático? Vamos parar de acreditar em promessas vazias? Vamos quebrar essas algemas de escravidão? Busquemos uma razão que nos conduza ao verdadeiro lema "Ordem e Progresso".
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