Ser educador ou professor? Eis, a questão...

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Acredito que muitos defensores da educação brasileira, como por exemplo, Paulo Freire, esteja se revirando no túmulo (se ainda restar algo para se revirar). Ser educador no Brasil, só com muita vocação. Tentar manter a sanidade mental é a primeira delas e quando falo em sanidade, não quero em momento algum dizer que ser educador é coisa de louco; ao contrário, ser professor é tentar não se deixar esmorecer a cada ano letivo.
Não decidi ainda se as avaliações anuais do Brasil é “burrocrática” ou se eles fazem isso propositalmente. Ora, como obter bons resultados, se o ensino está um desgoverno total? Como são mesmas as capacitações brasileiras? É correto afirmar que as capacitações do Sul e Centro Oeste são as mesmas do Nordeste? É correto afirmar que as capacitações de Fortaleza (Ceará), são as mesmas de Camocim? Tenho minhas dúvidas.
O que não tem manutenção consegue ser igual para sempre? Viver dentro de uma bolha, alheio ao caos da educação brasileira, modifica os índices de reprovação? Não abuse de minha inteligência, por favor. Não estou dentro do olho do furacão (graças a Deus), mas sei ler e assistir os noticiários.
Quantos professores desse Brasil interracial escolheram essa profissão por falta de opção? Quantos educadores ensinam por ensinar, preocupados somente com o “grandioso” salário a cada mês? Como são feitas mesmo as avaliações aos professores? A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) não permitem que se advogue antes de serem avaliados (e já tem um monte de marmotas), imaginem aí os responsáveis pelo ensino de milhares de mentes pensantes e repleta de curiosidades.
Quando eu estudava (hoje conhecido como Ensino Fundamental I), lembro que uma vez por semana a professora tomava a tabuada. Eu ficava nervosa, com medo de errar (mas ainda hoje faço alguns cálculos sem usar a calculadora), lembro também que tinha redação, ditado relâmpago, ditado de palavras soltas e hoje será que isso acontece nas escolas? Naquela época a metodologia era tradicional, criticada por grandes educadores (mas a gente aprendia). Hoje nem sei qual é a metodologia, afinal são tantas: crítico superadora, crítico emancipatória, construtivista..., tem Política Pública (teórica), com propostas pedagógicas de qualidade, mas que na prática, já sabem como é... Não alcança resultados!
Será que houve um retrocesso (apesar do progresso) nas discussões pedagógicas na rede pública de ensino? Ou os subsídios fornecidos para a prática educacional da educação brasileira não condiz com as avaliações anuais existentes? Tem solução para o caos? Ou a ruptura deve acontecer novamente? Reflita professor/educador que papel você está desenvolvendo. Eu tenho a minha opinião e você leitor?

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