Taurina. Impulsiva. Oito ou oitenta. Gosto de opostos. Distância de mim pessoas mal humoradas. Sem talentos para trabalhos domésticos, mas adoro cozinhar. Fascinada por livros. Escritora de araque. Criatividade em certas coisas. Quem pensa que conheceu tudo de mim, se engana. Detesto filmes sobre o fim do mundo, prefiro suspense e comédia. Emoção é fazer algo proibido. Odeio pessoas covardes e sem caráter. Sarcasmo e ironia me acompanham, faço uso quando me interessa. Adoro o sol, mas a lua me encanta. Quero sossego e uma rede para me balançar. Sincera. A minha moda nunca está na moda, eu visto o que gosto e pronto. Imprevisível. Não foco minha vida no que os outros pensam de mim, mas no que me interessa. Os outros são os outros, eu sou eu. Quer falar? Fale! Mas também leve um saquinho para trazer as minhas falas. Minha educação sempre vai depender da sua. O passado ficou para trás, não lamento. Amo a liberdade, por isso continuo solteira. Minha alma gêmea deve estar perdida em algum lugar, só que ela ainda não chegou aqui. Sou metamorfose. Sagaz. Inteligente. Às vezes quebro minha cara. Persistente! Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. “Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias”. Impaciente, mesmo tendo lido muito sobre auto ajuda. Curiosa. Sotaque arrastado. Cearense com muito orgulho. Odeio blá, blá, blá, desembucho e pronto! Nada melhor que um dia após o outro. Espontânea. Não tente me enrolar com conversa fiada, detesto argumentos fúteis. Meus olhos são espelhos da minha alma. Prefiro o riso à lágrima. Prefiro o carinho à dor. Adoro praia. Detesto politicagem. Confiei demais, hoje me resguardo. As experiências boas, eu partilho. Viver é um mistério e estou em eterno aprendizado. Não vivo para explicar tudo nos mínimos detalhes, não devo satisfação a ninguém. O importa: a felicidade, a paz, o amor, a amizade ou a caridade? Nada é eterno! O humano é frágil, mesmo que se pareça inatingível! A vida? Efêmera e passageira. Se eu morrer hoje alguns vão chorar, mas depois, passa! Tudo passa!
E para finalizar, um pensamento de Mário Quitana [... E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado...]
Ayla Sousa
Cearense. Camocinense.
Oi Aíla. Num campeonato de clichês nos seríamos imbatíveis. Essa nossa sinceridade é que choca. Tem gente que não aguenta. Estou esperando uma resposta sua sobre textos para os jornais da cidade.
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