MÍDIA... CONTRA OU A FAVOR?

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Ela está ali, aqui e em todos os lugares. Socialização virtual, informação em tempo real. É ela a responsável pelo belo e pelo feio, pela fama e pela tragédia. A imagem eterniza o que as palavras não conseguem. E por eternizar, ela causa estragos irreparáveis. Feliz ou infeliz daquele que tiver a mídia contra ou ao seu favor. Virar a página, apagar o que aconteceu são termos inexistentes para quem não tem sua imagem veiculada à mídia; e se o assunto for desgraça, o circo se arma rapidinho. Se for famoso, aí é que a coisa fede! Fede porque vão até os “cafundós dos Judas” para saber como era o fulano, o que o levou a fazer isso e aquilo outro (como se por acaso conhecêssemos mente e coração dos outros). Tudo é volátil. Em minha cabeça nunca passou matar ninguém, como muita gente também não imagina isso, mas em caso de assassinato, estupro e outras desgraças do mundo psicopata, quem em sã consciência deixaria só nas mãos da Justiça? Isso é humano. Apesar de não existir a Lei de talião (lex talionis), o fato é que se deseja o princípio, “olho por olho, dente por dente”. Estamos na era dos pecados públicos. Isso simplifica tudo. Acusadores e defensores se misturam numa arena virtual, transmitida pela televisão, reprisada em youtube, twitter e outras parafernálias incontáveis do mundo virtual. Os anônimos encorajam, as denúncias acontecem, os confrontos se alteram... Incoerência ou coerência? Perfeitos ou Imperfeitos? Semi-deuses ou pessoas comuns? E haja armadura para se defender dos ataques de pedras.
O fato relevante em tudo isso é que o pecador, nesse caso o pecador público exerce um papel cruciante para o telespectador. Iras são depositadas, para que o pecador público possa assim expurgar todos os pecados do mundo. Vemos no pecador público, uma vitrine de nossos deslizes e ficamos indignados em ter tudo aquilo escancarado. E quem disser que não cometeu deslizes é um hipócrita. Enquanto a mídia desvenda todos os pecados do miserável e “indefeso”, nós estamos protegidos em nossos lares.
A mídia consegue tranquilamente ser majestosa ou impiedosa. Sorte ou azar de quem a tiver como amiga ou inimiga. Isso dá Ibope. A imagem é tudo e a mídia consegue fazer o belo em feio, como pode do dia para a noite transformar o feio, em fenômeno!

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