STOP... AQUI VOCÊ RIR...


A vida é uma comédia. Dia 23 de fevereiro cheguei ao correio e perguntei em que lugar poderia ficar para ser atendida. Jocélia respondeu: atrás do rapaz! Ato que respondi: Ah ta, vou ficar na traseira dele. O pessoal que estava lá de rir e o rapaz respondeu: NÃO! Ora, quando falamos em carro, como descrevemos? A parte traseira e a dianteira; se descrevemos que furou um pneu de moto ou bicicleta, dizemos se é traseiro ou dianteiro. Se somos considerados máquinas humanas, por não poderia ficar na traseira dele? Engraçado a reação das pessoas com seus bens preciosos. Comigo é o seguinte: quer ficar na minha traseira? Não tem problema, contanto que não encoste e nem abalroe!
Se levarmos em conta a comédia de nossas vidas, constataremos fatos hilariantes:
1- Buraco da maldade! Que termo é esse? E maldade tem buraco? Tem gente que diz: Eu amo ela! Agora junte tudo! A moela para mim é de aves e por falar nisso, minha adora A MOELA!
2- Quando uma garota/mulher fica “famosa”, chamam-na de galinha. Arre égua! Coitada das penosas! Não poderia ter outro adjetivo? Lembrei: piranha! Cruzes! O peixe carnívoro nada tem a ver com a vida moderna! Está lá tranqüilo e calmo, só na espera de vacilo.
3- Quando a pessoa não é dotada de inteligência é chamado de burro, anta, jumento. Mas aí complica tudo, todos dizem que esses animais são inteligentes; o jumento até serviu de condução na época do nascimento de Cristo. A anta, tadinha, só é um animal preguiçoso e pesado.
4- E por falar em peso, perceberam como descrevemos os acima do peso? Baleia! Eita diabo, não há animal que resista a essas comparações. Tens uns que chamam de baleia assassina (mera coincidência com aquele seriado)?
Dia 23 o dia estava prometendo. Liguei a TV e eis que passa no Comando 22 a narração de uma testemunha em um acidente de afogamento. Ao ser entrevistada, ela respondeu: “eu tava do outro lado do rio, vi quando ele caiu da bóia, subiu, desceu e não voltou mais. Eu não pude fazer nada, ‘jequetinha’ ela morrer”! Demorei alguns segundos para traduzir: o jeito que tinha era ele morrer! Mas como cearense tem um dicionário próprio, fixei esse verbete em meu arquivo pessoal, quem sabe onde posso usar o “jequetinha”?
Eu particularmente gosto de usar palavras de duplo sentido, só para testar o nível de interpretação das pessoas e observar suas expressões faciais. Exemplo:
1- Vou comprar algo que necessite de medidas: “meu querido, preciso de um negócio do tamanho da minha mão para tapar um buraco”.
2- “Minha filha, estou precisando de tantos metros disso para enrolar um bicho lá em casa”.
3- “Jovem, preciso de algo mais ou menos da ‘grossura’ deste dedo (mostro o dedo), para resolver um defeito lá em casa”. Ou seja, os negócios, os trens, os pesos e medidas vão depender do nível da minha necessidade. A resposta que obtenho de algum ouvinte é sempre a mesma: “ôh bicha louca., Ayla cria juízo. Porque tu é tão maluca, já pensou em comprar juízo?
No livro CURE-SE (que comecei a ler hoje), diz que as pessoas com mais risco de desenvolver enfermidades graves são aquelas que mostram padrões de comportamento tipo:
  • riem pouco ou raramente se envolvem em atividades que desenvolvem seu senso de humor;
  • levam a vida muito a sério e possuem expectativas irreais;
  • continuam a fazer escolhas baseadas na opinião dos outros e não no que pensam de verdade... (Ritberger, 14:2008).
Pelo menos dessas enfermidades eu me livrei; vou terminar o livro e entender um pouco mais das enfermidades do corpo e da alma. A qualquer momento, partilho com vocês outros males e curas e é claro, principalmente de minhas palhaçadas particulares.

2 comentários:

  1. Aí dentro! Um abraço por trás! Atrás de você sou um jumento! São expressões corriqueiras nessa vida engraçada. Grande abraço. Keep writing humor!

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  2. Aylaaaa...tow dando moh valor aos seus posts. Continua menina...vc leva o maior jeito. Beijãooo!

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