Poucos filmes conseguem me tocar. Primeiro porque detesto filmes de terror, raramente assisto filmes românticos, ação não são todos que perco meu tempo. Prefiro os dramas, suspenses, raras comédias e alguns que retratem casos da vida real. Não sou cinéfila, mas quando posso, estou assistindo algo nesses gêneros. Entre uns e outros filmes assistidos, tenho dois que de imediato vem à minha mente:
Meu nome é Rádio, baseia-se na história real de James Robert Kennedy, o fã número um do time T. L. Hanna High School, da cidade de Anderson (Carolina do Sul), baseada em um artigo escrito por Gary Smith, na revista Ilustrated. Esse time citado é dirigido pelo técnico Jones, que nos mostra o desprendimento de raríssimas pessoas em aceitarem as outras como elas são e a partir disso fazer a diferença na vida das mesmas. Não é fácil aceitar com naturalidade, que RÁDIO é uma pessoa diferente, tem necessidades especiais; mas, aos poucos, o técnico Jones, por sua determinação, faz com que aos poucos as pessoas admirem e respeitem seu protegido. Além disso, o filme relata a necessidade de se estabelecer prioridades na vida e de perceber que aqueles que nos cercam, principalmente a nossa família, devem vir em primeiro lugar, antes da busca pelo sucesso, pelo poder; ou seja, a nossa dedicação primeira deve ser o SER e não o TER. “Meu nome é Rádio” é um filme a que vale a pena assistir. É uma história sensível e edificante, diria emocionante e envolvente; é um daqueles filmes que você assiste várias vezes e sempre tira lições de vida, hoje perdidas, pelo desejo de TER.
Outro filme que me tocou muito foi, A espera de um Milagre, esse filme baseia-se principalmente sobre um condenado negro e gigante, que é culpado pelo assassinato de duas meninas brancas. É no corredor da morte de uma prisão em Louisiana, que a relação entre Paul Edgecomb (chefe de guarda da prisão) e seu prisioneiro (John Coffey) nasce. O prisioneiro tem um dom mágico de cura, algo que é misterioso. E é nesse conflito entre o cumprimento do dever e a inocência de um homem, que o acontece a trama desse belíssimo filme. Daí não precisa dizer, o quanto de lágrimas rolou por meu rosto, na primeira vez que eu assisti. Além do que retrata no filme, fiquei emocionada pelo fato de que, além de saber que será assassinado pelo crime que não cometeu, John cura seu chefe de guarda e a esposa do diretor da prisão, apesar do preconceito vivido, a bondade perdura em seu coração.
Mas em minha lista de filmes prediletos existem outros, como: Constantine, Os Sete Pecados Capitais, O Sexto Sentido, A Jurada, Efeito Borboleta, Stigmata, O Conde de Monte Cristo... Pelos filmes descritos, dá para conhecer um pouco de mim, não é mesmo? Sou uma mistura de pequenos detalhes e de grandes emoções!
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