ENVELHEÇO...


Envelheço.
Mas não é coisa de outro mundo. É coisa de consciência e que não pode ser mudado. Muitos dizem que o tempo é padastro; até pode ser, mas é o tempo, também responsável pelos alinhamentos e movimentos, que chamo de vida.
Envelheço.
Mas respiro a esperança de que dias melhores virão. O tempo? Acolho-o com singeleza e respeito. E mim permanecem os recortes que costurados se mantém impregnados de pequenos detalhes, de dores e recordações.
Envelheço.
Mas não é motivo de lágrimas, ao contrário, envelhecer é compensação. Envelhecer carrega significados e transformações. Envelhecer traz dissabores, mas as emoções e razões por qual passei, me fez aço e também flor.
Envelheço.
Com todas as estações. Envelheço no remanso dos dias, entre quedas e tropeços, entre sorrisos e alegrias, entre o prazer e a inexata forma de viver.
Envelheço.





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