O tema de hoje foi proposto pelo leitor Denilson Siqueira, que parabenizou-me sobre as colunas semanais no Camocim Online e sugeriu que eu opinasse sobre a eterna “guerra entre os sexos”.
Eu poderia descrever sobre as disparidades, divergências e diferenças entre os homens e as mulheres em muitos aspectos, mas, cada homem, cada mulher e cada relacionamento sem dúvida alguma tem seu termômetro.
No início, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança e para que ele não ficasse sozinho, moldou a mulher para fazer-lhe companhia, desde que não provasse do fruto proibido. Perfeito! Mas, o que fez Eva? Fez com que Adão comesse o fruto do pecado (olha aí a teimosia feminina).
Os anos se passaram e em minha visão, o homem guardou aquele “ranço” e fez da mulher sua subalterna. Com o tacape, levou-a para a caverna para que ela deixasse tudo “brilhando”, enquanto ele “corria” atrás dos alimentos; isso serviu até certo tempo, porque o homem passou a desejar a mulher do próximo, as brigas começaram, o homem das cavernas já não supria as “necessidades básicas” de sua companheira e a complicação começou.
Anos e anos passaram-se, a evolução foi seguindo seu rumo e o homem foi ficando mais “incontrolável” pelo pecado. A mulher que ficava em sua casa, passou a não ser provida como mulher, mãe e dona de casa. Com isso restaram duas opções: ou ela trabalhava ou passava fome. E sinceramente, barriga vazia, é uma das piores sensações que existem!
Os séculos foram passando e a mulher foi adquirindo conhecimento, conquistou seu espaço, foi demonstrando que tinha inteligência, força de vontade, perseverança e viu nisso, um motivo para se rebelar. Já não queria ser apenas a dona de casa e mãe, passou a estudar, depois conquistou o direito ao voto e as relações se igualaram. Mas, os homens podem agora dizer, que essa descoberta deixou a mulher incontrolável. Correto! O conhecimento tem paradigmas, porque a mulher viu que através do seu suor e de suas lágrimas, podia também, ser doutora, delegada, juíza, presidente... Imaginem aí o tamanho das discussões.
Passaram-se mais alguns anos e a mulher passou a ter o direito de revidar às agressões sofridas, através da Lei Maria da Penha. Então, a mulher, que “caía da escada, batia a cabeça na parede, que amanhecia cheia de hematomas por ter escorregado no piso do banheiro”, podia, se tivesse coragem, denunciar seu companheiro e “fazer justiça”; esse foi um dos maiores avanços que a mulher conquistou no século XXI. Vocês acham que depois de tanta evolução, os homens vão compreender o porquê da mulher cosmopolita ser tão complexa? Não? Não é à toa, caros leitores, que já existem inversão de papéis, já existe mulher trabalhando, enquanto o homem fica cuidando da casa (será o troco?). Eu não me formei em psicologia, psicanálise, mas devido às observações e reclamações de casais amigos meus, posso elencar alguns fatores preponderantes, nessa “guerra dos sexos”:
-O homem é objetivo, enquanto a mulher é complexa;
-O homem adora passar o tempo com os amigos, enquanto a mulher prefere um carinho e aconchego;
-O homem adora um futebol, cerveja e bate papo animado, enquanto a mulher adora sair de mãos dadas olhando a paisagem e falar sobre qualquer assunto (menos futebol);
-O homem para demonstrar afetividade é complicado, enquanto a mulher com uma semana de “fica” já posta que está em relacionamento sério;
-O homem quando chega cansado do trabalho, quer descansar, jantar, assistir TV e quem sabe, até “nhanhá”, enquanto a mulher (se também trabalhar e não tiver secretária do lar) vai para cozinha terminar os afazeres, lavar roupa, pôr a janta do marido, tomar banho, ficar nos trinques, esperando seu marido para “nhanhá”;
-O homem ao que indica veio do planeta Marte e a mulher de Vênus; enquanto um preza a privacidade; o outro lado a alardeia;
-O homem depois que casa, vive para seu trabalho, a barriga vai crescendo, enquanto a mulher ao que indica passou a se preocupar com seu corpo, cuidando de sua aparência para ficar mais bonita;
-O homem é focado, a mulher é “multifuncional”;
Basicamente tanta divergência só poderia dá um nó no cérebro masculino, porque ele até hoje não consegue entender esse “novo pensamento feminino” que nada mais é do que a conciliação da mulher do passado, com a do presente, numa miscelânea de razões e emoções. Espero de alguma maneira, ter colocado minha opinião, de forma que se possa refletir sobre as nossas diferenças para um maior crescimento em s nossos relacionamentos.
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