SOBRE A DOR E SAUDADE...

Um punhado de sal: “O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse. – Qual é o gosto? – perguntou o Mestre. – Ruim. – disse o jovem sem pensar duas vezes. O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse junto com ele ao lago. Os dois caminharam em silêncio, e quando chegaram lá o mestre mandou que o jovem jogasse o sal no lago. O jovem então fez como o mestre disse. Logo após o velho disse: – Beba um pouco dessa água. O jovem assim o fez e enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou: – Qual é o gosto? – Bom! – o jovem disse sem pestanejar. – Você sente o gosto do sal? – perguntou o Mestre. – Não. – disse o jovem. O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse: – A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem em detrimento ao que ao que você perdeu. Em outras palavras: É deixar de ser copo, para tornar-se um Lago.” [Autor Desconhecido]


Minha mensagem de hoje é de reflexão. Você prefere ser um copo ou um lago? Você prefere remoer a dor que te faz sofrer ou guardá-la quietinha? Você perdeu um ente querido ou um amigo muito amado e não consegue fazer a dor passar? Não se esforce; a dor da perda de alguém que estava ao seu lado e que não está mais, jamais passará, restará tão somente a dor, as lágrimas e as lembranças; restará tão somente saudade, saudade essa que permanecerá enquanto houver vida, porque “saudade é o amor que fica”
Meus votos de amor em cada coração dolorido. Meus votos de saúde e alegria em cada coração sofredor. Meus votos de prosperidade e harmonia em cada coração amargurado. Meus votos de união em cada coração embrutecido. Meus votos de felicidade em cada coração carente! Meus votos de paz em cada coração revoltado. Meus votos de luz para cada coração que esteja no momento, vivendo na escuridão.

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