Não mostro minhas armas, porque não tenho a mínima vocação para ficar entre um muro de insegurança ou receber tiros de insatisfação. Aprendi com o tempo a violar a lei do silêncio e encarar de frente meus medos. Aprendi que as palavras são tiros mortais e que muito vezes, passam de raspão. Carrego comigo as balas de minhas certezas e crenças. Faço tiroteio com verbos, atiro fortes palavras e muitas vezes, firo ou faço sangrar sem mesmo me dá conta. Sou refém de mim, prisioneira de minhas atitudes... Mas, em meio a saraivada de palavras, lembro ainda com exatidão, quando era uma simples menina que não sabia se defender e que ainda carrega consigo cicatrizes incuráveis e fortes dores no peito. Ainda lembro com exatidão, quando ainda menina indefesa, às lágrimas banhavam meu rosto e sem forças, sucumbia...
Hoje aprendi que minhas palavras são defesas, que meu silêncio é um cúmplice e que a dor é passageira, diante do milagre da minha vida...! Da vida que Deus me ofereceu!
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