CONVERSANDO COM MEU PAI...


Meu Pai, bom dia! Ando meio perdida nos princípios éticos dos homens, que usam Teu nome para transmitir Tua palavra. Tu sabes Pai, que indago sobre minha vida, como tento compreender Teus desígnios. A minha existência foi traçada antes do meu nascimento? O Senhor já sabia das minhas transgressões, dos meus medos e de minhas dúvidas até minha morte?
Sabe meu Pai, eu gosto de te chamar assim porque foste o único pai que tive em minha vida. Foste o único que me protegeu nos momentos ruins. Foste o único que enxugou minhas lágrimas e que acalentou em silêncio. E eu em forma de agradecimento, duvido de Tua existência (algumas vezes). É antagônico bem sei. É uma mistura um quanto duvidosa de minha parte saber que Tu existe e ao mesmo tempo não está presente. É estranho até mesmo para mim, concluir que tantas vezes enxugaste minhas lágrimas, mas ao mesmo tempo não pude ter todos meus sonhos realizados. É estranho eu poder Te amar e respeitar sem a existência de uma imagem e ao mesmo tempo não te visitar nas igrejas e templos.
É antagônico eu saber que Tu és meu Pai e Senhor e não confessar meus pecados a padres e pastores, para que em Teu nome eu seja absolvida de meus pecados. Mas se traçaste meu caminhos, sabias que esta seria minha personalidade: forte, rebelde e não adaptável a algumas regras impostas pelos homens.
Peço-te perdão se conversando Contigo, eu blasfemei. Estou tentando aprender sobre Teus desígnios. Mas confesso, que é complicado compreender que janelas serão abertas, quando encontro portas fechadas! AMÉM!

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