Algumas vezes agi errado e quem sempre agiu de maneira correta? Vivo tentando acertar ao longo dos meus anos e sempre dei de cara com paredes e muros. Aprendi a ser forte e gosto disso, a vida me fez amarga para algumas circunstâncias, mas em outras sou dócil e amável. Este ano quero presença, chega de sumiços e de palavras que enganam, de olhares e toque sem pacto. Chega de ausências. Quero ser embevecida com carinho, ser conquistada pelo olhar, quero ser surpreendida, sentir o chão faltar sob meus pés; quero saber como não agir, de não saber evitar o inevitável.
As mentiras parecem ser o sentido de muitas atitudes e a decepção parece ser uma conseqüência. Costumo dizer que nunca amei; sei que parece algo sem sentido ou que não tenho coração, mas a realidade é esta: nunca amei de verdade. Senti emoções, fui surpreendida alguma vezes, mas meu coração, nunca foi realmente tocado.
Como o primeiro dia do ano, meus dedos deslizam pelo teclado, conseguindo passar minhas emoções em palavras, elas vêem continuamente, interminável. Hoje talvez eu não consiga transmitir o que me vai no coração. Hoje meu ser, se beneficia com minhas agruras, cicatrizaram as feridas aparentes e o majestoso tempo me ensinou a não me perder tempo com coisas que não tem sentido de ser.
Que venha os segundos, as horas, os dias e o tempo... Que venha me surpreender, me fazer brilhar os olhos, me faltar o chão, me fazer sentir o que não senti, me faça experimentar o único e inevitável verdadeiro AMOR.
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