HOLOCAUSTO...

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Holocausto – em grego significa “todo queimado” – de origens remotas em rituais religiosos da Antiguidade; plantas, animais e até mesmo humanos eram oferecidos às divindades pagãs. Também foi relatada no Livro de Êxodo. 40:6 “Porás também o altar do holocausto diante da porta do tabernáculo da tenda da congregação”.  
A partir do século XIX, Holocausto designou outro significado, a exemplo disse os massacres ocorridos durante a II Guerra Mundial. Nesse caso, o termo Holocausto serviu como pano de fundo para o extermínio de milhões de pessoas que não faziam parte da raça pura que Adolf Hitler desejava criar. Quem foram os exterminados nesse caso? Judeus, militantes comunistas, homossexuais, ciganos, deficientes motores e mentais,  testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos e pacientes psiquiátricos são alguns exemplos citados, a lista é bem maior, como as cores e letras usadas para identificação dessas pessoas também era. Mas como os números falam por si, pesquisei e identifiquei uma quantidade de números assustadores: foram 17 milhões de soviéticos (sendo que 9,5 milhões de civis); 6 milhões de judeus; 4 milhões de poloneses (sendo 3 milhões de civis); 2 milhões de chineses; 1,6 milhão de iugoslavos; 1,5 milhão de japoneses; 535.000 franceses (sendo 330.000 civis); 450.000 italianos (sendo 150.000 civis); 396.000 ingleses e 292.000 soldados norte-americanos. Os dados falam por si mesmo, sem que precisemos causar mais alarde.  
Parece que muitos idiotas já estão afirmando que o Holocausto nunca aconteceu. A negação acontece, porque a história é modificada, quando macula algo ou pessoas. Assim, acontecerá futuramente, a negação das guerras civis, da violência urbana, da corrupção, dos vandalismos exacerbados, etc,. Os negadores do Holocausto (ou Revisionismo) alegam que o extermínio sistemático de judeus na II Guerra Mundial, conhecido como Holocausto, não aconteceu. Infelizmente não formam só judeus, mas milhões de cristãos que foram assassinados de maneira fria, que foram violentados, humilhados, queimados, torturados, enganados; foram milhares de cristãos que serviram de cobaias ou de escravos; ou seja, houve um genocídio. Agora vem a pergunta: e Adolf Hitler onde estava? Se comprazendo da infelicidade alheia, ordenando e mandando matar ao bel prazer dele e de seus seguidores. Apropriaram-se da lei criada pelo alemão Nürnberger Gesetze (Lei de Nuremberg) para levar as políticas eugênicas ao extremo. 
Parece até que o General Dwight D. Eisenhower adivinhou quando ordenou que tirasse o maior número de fotos das vítimas encontradas nos diversos campos de concentração (cito extermínio) da II Guerra Mundial. Ele citou a seguinte frase: “Que se tenha o máximo de documentação – façam filmes – gravem testemunhos – porque, em algum momento ao longo da história, algum idiota vai se erguer e dirá que isto nunca aconteceu”.
O que concluir com as fotos postadas abaixo? O que expressar diante dessa falta de humanidade? Que eugenia era essa, que se fez necessário destruir milhões de pessoas, por uma causa sem causa? Quantas causas são usadas como pano de fundo para as guerras, genocídios e destruição em massa? Quantas cenas grotescas e hediondas não vemos diariamente nos noticiários das TV’s por causas particulares?
Hoje inicio meu blog com um tema chocante e polêmico! Não sei como vou encerrar, já que nem eu mesma sei o que poderá acontecer!




2 comentários:

  1. DENÚNCIA: ONG PROCURA COVA COLETIVA COM 1000 CAMPONESES CATÓLICOS MORTOS PELO EXÉRCITO BRASILEIRO



    "As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão têm direito inalienável à Verdade, Memória, História e Justiça!"
    Otoniel Ajala Dourado



    No CEARÁ, para quem não sabe, houve também um crime idêntico ao do “Araguaia”, contudo em piores proporções, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato JOSÉ LOURENÇO, seguidor do padre Cícero Romão Batista.



    A ação criminosa deu-se inicialmente através de bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como se ao mesmo tempo, fossem juízes e algozes.



    Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e por isso a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que sejam obrigados a informar a localização exata da COVA COLETIVA onde esconderam os corpos dos camponeses católicos assassinados na ação militar de 1937.



    Vale lembrar que a Universidade Regional do Cariri – URCA, poderia utilizar sua tecnologia avançada e pessoal qualificado, para, através da Pró-Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa – PRPGP, do Grupo de Pesquisa Chapada do Araripe – GPCA e do Laboratório de Pesquisa Paleontológica – LPPU encontrar a cova coletiva, uma vez que pelas informações populares, ela estaria situada em algum lugar da MATA DOS CAVALOS, em cima da Serra do Araripe.



    Frisa-se também que a Universidade Federal do Ceará – UFC, no início de 2009 enviou pessoal para auxiliar nas buscas dos restos dos corpos dos guerrilheiros mortos no ARAGUAIA, esquecendo-se de procurar na CHAPADA DO ARRARIPE, interior do Ceará, uma COVA COM 1000 camponeses.



    Então qual seria a razão para que as autoridades não procurem a COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO? Seria descaso ou discriminação por serem “meros nordestinos católicos”?



    Diante disto aproveitamos a oportunidade para pedir o apoio de todos os cidadãos de bem nessa luta, no sentido de divulgar o CRIME PERMANENTE praticado contra os habitantes do SÍTIO CALDEIRÃO, bem como, o direito das vítimas serem encontradas e enterradas com dignidade, para que não fiquem para sempre esquecidas em alguma cova coletiva na CHAPADA DO ARARIPE.



    Para que as vítimas ou descendentes do massacre sejam beneficiadas pela ação, elas devem entrar em contato com a SOS DIREITOS HUMANOS para fornecerem por escrito e em vídeo seus depoimentos sobre o período em que participaram da comunidade do Caldeirão, sobre como escaparam da ação militar, e outros dados e informações relevantes sobre o evento.



    Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
    OAB/CE 9288 – (85) 8613.1197 – (85) 8719.8794
    Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
    www.sosdireitoshumanos.org.br
    sosdireitoshumanos@ig.com.br

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  2. Recomendo o filme do diretor Quentin Tarantino, "Bastardos Inglórios" que mostra a crueldade contra os judeus na ocupação da França pelos nazistas.

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