Guardo só o que é bom guardar: as risadas partilhadas, os diálogos que me deixam leve, os locais mágicos de minha cidade e de alguns outros lugares que pude conhecer.
Guardo só o que é bom guardar: as palavras de incentivo, o carinho que recebo das pessoas e a felicidade de viver naquilo que tenho, jamais vivendo por aquilo que as outras pessoas tem.
Não sei se um dia realizarei meus sonhos, mas se não acontecer, não culparei a galáxia por não ter acontecido. Acredito que o maior erro da humanidade é viver de fantasia, é viver uma vida que não lhe pertence; quanto a isso, não tenho pecados a confessar.
Sou pobre, tenho pensamentos pobres, mas o que aprendi desde tenra idade por minha avó e minha mãe foi: "jamais esqueça suas origens, nunca deseje uma vida que não lhe pertence".
Certo ou errado, medíocre ou não, vivencio os meus dias dentro do meu limite, dentro do que eu posso arcar (nem mais e nem menos). Quem sabe seja por isso, que não saí "do meu mundinho né?", mas se ao encostar a cabeça na cama, eu durmo como uma pedra, então está favorável.
Viver uma vida que me pertence, para mim é um dos melhores sabores. No mais, vou seguindo o ponto de luz que me conduz; a luz pode ser pequena, mas continua me guiando.
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