Que sejamos nossa cura...




Minhas palavras hoje começarão com uma frase de Hipócrates: “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio...”. Ao longo dos anos, percebo alertas sobre a importância da alimentação, que é preciso ter uma vida mais saudável, que pratiquemos exercícios físicos, mas, percebo também que estes alertas, seguem o contrário no consumo de alimentos prontos, sejam eles congelados, enlatados, embutidos e afins. 
Acredito que os nossos tataravós e bisavós eram mais saudáveis, porque não existia esta moda do “tudo pronto, basta esquentar”; as verduras eram plantadas e colhidas (sem agrotóxicos), os animais viviam nos quintais e terreiros, e quando queriam comer, era só escolher (não é verdade)?
"Antigamente” nossos ancestrais não eram obesos, porque trabalhavam em serviços braçais. O marido lidava com a roça e a esposa ficava em casa, lidando com um fogão a lenha e de todo serviço da lida diária; isto num passado (não tão longínquo) e ainda assim eram felizes.
Na contramão deste passado, temos uma vida moderninha, onde a comida pronta (é mais prática); a fritura e a gordura hidrogenada são mais "gostosas", porque alimentar-se nos dias atuais é encher o bucho (de preferência com refrigerante ao lado). Hoje a obesidade virou transtorno alimentar; digo transtorno, porque não é só estar muito acima do peso, é carregar junto doenças como diabetes, hipertensão arterial e outras doenças cardiovasculares.
E se analisarmos a frase de Hipócrates logo no início deste texto, diremos que é atual, apesar dos séculos. Da mesma maneira que o alimento causa malefícios, o alimento também pode ser nossa cura. Ainda é tempo de sermos uma geração que busca solução para as mazelas, ainda podemos ser uma geração que busca academias, que pratica esportes em busca de uma qualidade de vida mais saudável, pelo simples fato de querer o melhor para nós; mas que fique claro, que essa busca de vida saudável também não vire uma doença pelo corpo perfeito, que repleto de implantes e cirurgias deixa o homem e a mulher mais desejáveis e vendáveis (mesmo que não seja natural), tornando-se tão prejudicial quanto os distúrbios alimentares! 

As demasias, isso é sim, são nossas piores inimigas! Portanto, equilibremo-nos!

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