Hoje em dia por que se mantêm relacionamentos? Para integrar-se à sociedade? Para provar a si mesmo a capacidade de ter alguém? Para provar aos amigos que fisgou o melhor partido? Para não ter que trabalhar e viver na dependência financeira de alguém? Para evitar a solidão? Para ter um “cobertor de orelha”?
Se algum dos motivos descritos, de alguma maneira faz parte da sua maneira de pensar, tenho que deixar meus pêsames para você! Um relacionamento não é um conto de fadas, não é massagear ego de ninguém e muito menos para provar aos “chegados” que pode estar com uma aliança no dedo.
Agora pergunto: onde está a cumplicidade, o respeito às diferenças do casal, onde fica a confiança, o diálogo, o caminhar de mãos dadas? De que serve um relacionamento para manter-se acima da razão, para dá a última palavra, para esquecer que família é amor, é alegria, é estímulo, é colo, é abraço? De que serve um relacionamento onde brigas são constantes, onde os filhos vivem num ambiente pesado e vazio? De que serve isso mesmo?
Toda relação tem seus altos e baixos, tem suas crises, tem suas particulares, teus seus senões. Todo relacionamento tem um mais forte e outro mais frágil, tem um carrancudo e outro sorridente, tem um perfeccionista e o outro indiferente, tem um guerreiro e um acomodado, tem um silencioso e um barulhento; mas são essas diferenças que precisam ser trabalhadas todos os dias, incansavelmente...
Mas, se como muito esforço ainda assim não conseguiu salvar seu relacionamento; não seja leviano e nem leviana; olhe no olho e diga que não dá mais, não se permita ter um caso, estando com outra pessoa. Seja mais digno com suas próprias fraquezas e atitudes; afinal, os filhos (saldo dos relacionamentos) nada têm a ver com suas decisões!
Em meio às idas e vindas, aos términos e retornos eu digo alguma coisa: não troque seis por meia dúzia, não se permita algo aquém do seu ex cônjuge, não caia de paraquedas por status, não faça nada que prejudique pessoas inocentes, porque a “lei do retorno” é implacável!
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