A MESQUINHEZ DOS SENTIMENTOS...


Assistindo ontem um pedaço da novela Alto Astral, me deparei com a cena onde a atriz Sílvia Pfeifer agarrava-se ao Edson Celulari, implorando para ele não deixá-la e se isso acontecesse ela iria se matar! E aí eu percebo mais uma vez, o quanto “a arte imita a vida ou a vida imita a arte” (não sei).
Onde existe esse sentimento de dependência que faz o ser humano perder toda a noção do que é bonito, por causa do amor, que muitos transformam em doença? Embora parecesse uma cena simples, ela de enojou. Como uma pessoa pode achar que a vida dela está nas mãos de outra pessoa, por conta de algo tão pequeno? Não estou dizendo que o amor verdadeiro seja um sentimento pequeno, estou falando da mesquinhez que é extraída da chantagem emocional. 
O sentimento seja ele qual for não necessita se manifestar com teimosia ou chantagem, não sobrevive a mentiras e enganos, não floresce em meio à falta de reciprocidade. Talvez esse meu radicalismo seja uma das causas da minha não concordância com certos relacionamentos, mas, é de minha pessoa não querer esmagar minha alegria por conta de relacionamentos ocos e sem luz.
É necessário haver uma entrega de emoções, não se permitir esquecer a beleza da vida; se faz necessário alegrar a alma, mas sem esquecermos-nos de nós mesmos. Existe algo abstrato nos relacionamentos de hoje, que não me transmite calor, parece que estão interpretando um sentimento que não existe; tenho a sensação que as pessoas não gostam de partilhar a solidão, já que preferem demonstrar uma falsa alegria, mesmo que o namoro seja tênue e o casamento uma farsa.
Por maior que seja o sintoma do seu amor, não se permita ser menos. Por maior que seja a frase: “ele é meu ou ela é minha”, lembre-se que pessoas não são coisas; coisas a gente faz o que quer (inclusive destrói na hora da ira); mas pessoas merecem ser tratadas como pessoas. Acredito que seja por isso, que tanta gente, após um término de relacionamento tem a sensação de seu mundo acabou, quando na realidade, ela só precisa ligar o interruptor da vida!
Não seja mesquinho (a) com suas emoções, não se condicione a viver em função de outra pessoa. Viva por você! Alegre-se por você! Ame-se primeiro! Permita-se celebrar a alegria! Levante-se, abra a sua janela e veja que nada mudou: os pássaros continuam cantando, o sol continua brilhando e as flores continuam florindo. Portanto, deixe de lado essa mesquinhez e queira o melhor para você! Queira sempre o melhor, não o condicionamento!

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