Será que o mundo é ruim ou temos moradores muito complicados? Será que o mundo está um pandemônio ou são as pessoas que se tornaram egocêntricas e egoístas?
Qual o sentido real da vida, onde as amizades que poderiam perdurar são banalizadas por questões bobas? Qual o sentido real da vida, onde o respeito foi trocado por pornografia escancarada? Qual o sentido real da vida, onde o consumismo ultrapassa o limite da tolerância?
Vivemos uma cultura narcisista. Onde o bonito, o chique, o elegante, o poder, o status são ferramentas básicas para o chamado “gozo pessoal”... Mas, isso que podem chamar também de “hedonismo” é um ato violento a nossa pessoa, que se não tomado cuidado, pode ultrapassar a barreira do inimaginável!
A cultura narcisista tem um problema que a maioria não consegue identificar: é o ter acima do ser... É preferível ter etiquetas e marcas famosas a ser uma melhor pessoa! É preferível ter um corpo sarado e maravilhoso a ser uma pessoa normal! É preferível destruir alguém para conseguir seu objetivo a ser um profissional competente! É preferível proferir palavras destrutivas a alguém, a ter que falar as verdades cara a cara!
E através dessa cultura narcisista, surge o “ser vitimado”! O ser vitimado nada mais é, que a pessoa tornar-se tão dependente de suas ações, que depois de não conseguir fazê-lo, vira a moeda, culpando a todos e a tudo pelo que ele está passando e sofrendo...! Tsic tsic... Como é complicado viver entre os fascínios das aparências e as angústias interiores... Não seria por isso, que Shakespeare em Hamlet, eternizou a frase “ser ou não ser eis a questão”? Ser ou não ser frívolo? Ser ou não ser hostil? Ser ou não ser capacho? Ser ou não ser aproveitador das circunstâncias? Ser ou não ser uma pessoa vitimada de suas próprias ações?
Não estaria Ésquilo correto em escrever: “páthos máthos”? Será que o ser humano só aprende, sofrendo? Será que o ser humano só aprende com a dor? Será que o ser humano, só torna-se mais humilde quando ver ruir seus sonhos? Será necessário sofrer para aprender a ser GENTE?
Beijos mil,
By: Ayla Sousa
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