E a Educação Brasileira? 53º Lugar no PISA!

O Brasil conseguiu melhorar seus resultados no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), mas ainda está nas últimas colocações do ranking de 65 países elaborado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ficou em 53º lugar, na média geral. O Pisa avalia de três em três anos o desempenho de alunos de 15 anos nas áreas de leitura, matemática e ciências. No ano passado, a prova foi aplicada para 470 mil alunos, dos quais 20 mil eram brasileiros.
As notas do Brasil ultrapassaram os 400 pontos em leitura e ciências, mas não em matemática. Nas três áreas pelo menos metade dos alunos brasileiros não passa do nível mais básico de conhecimento. Apenas 1,3% dos estudantes atinge os níveis 5 e 6 (os mais altos) em leitura, 0,8 % em matemática e 0,6% em ciências. Em leitura, pouco menos da metade dos estudantes brasileiros alcançou apenas o nível 1 – significa que eles conseguem apenas localizar informações explícitas no texto e relacioná-las com algo do seu dia-a-dia. A formação de leitores é uma tarefa complicada e demorada. O país não possui ainda políticas públicas consolidadas para melhorar o ensino dentro das escolas e estimular o hábito da população em geral. Mesmo que algumas medidas tenham sido tomadas nesta década, resultados mais consistentes só serão registrados na próxima geração, em 30 ou 40 anos.
O ranking dos Estados brasileiros mostra que dez deles tiveram médias melhores que a nacional. São eles: Distrito Federal, que ficou em primeiro lugar, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na última colocação está Alagoas, com 354 pontos, seis a menos que sua última média. O Estado foi o único que baixou a média em leitura.

Fonte: Revista Época
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI193660-15228,00-BRASIL+MELHORA+MAS+AINDA+E+UM+DOS+PIORES+NO+RANKING+DO+PROGRAMA+INTERNACION.html

4 comentários:

  1. Queriam o quê? O Brasil nunca se importou com educação. Políticos sabem que se o povo se educasse jamais votaria neles. Aqui mesmo, apesar de haver melhorado um pouquinho ainda faltam léguas pra se chegar a um patamar aceitável. Estudantes querem mais "modernidade" no ensino, talvez. Acho que o modelo atual está ultrapassado. Professores desmotivados e sem capacitação adequada colaboram pra essa situação.
    Volte a lecionar, Ayla. Você, eu tenho certeza que se garante e os alunos se motivam. Beijo.

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  2. Obrigada Fernando pelo elogio à minha pessoa. Mas, as pessoas que fazem o sistema não estão acostumados ainda com a verdade e com minha língua atrevida. Na verdade, minha monografia sobre a análises de políticas públicas em educação física nas séries iniciais está prontíssima; mas fico indagando-me: até que ponto vale a pena, eu tentar um empréstimo, terminar de pagar o IVA/IADE e não exercer a função de Educadora Física?
    A bem da verdade é que a nossa educação é uma deficiente física, que não caminha com seus próprios pés, que muitas vezes necessita de auxílio para se locomover! Coloquei esse exemplo para que se entenda o quanto é difícil fazer uma fisioterapia intensa em algo que necessita de muita coisa para ser mudada!
    BEIJO!

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  3. Não é a toa que os nordestinos deram uma grande contribuição para as coisas continuarem como estão.

    Fco. Souza

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  4. E continuará Francisco ainda por muitas décadas do mesmo jeitinho!

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