SOU INTEIRA...


De que me serve ser uma menina assustada?
De que me adianta ser uma mulher normal?
De que serve ser perfeitinha?
Prefiro minha alma alegre,
É-me suficiente ser simples.

De que me serve preocupações?
De que me adianta tristeza e impropérios?
Sou aquilo que quero ser.
Permito-me ser frágil,
Permito-me ser forte,
Permito-me ter olhos cansados e pés descalços.

Não desejo vencer todas as lutas,
Mas tenho o dever de vencer minhas próprias batalhas.
Não desejo realizar todos meus sonhos,
Mas tenho o dever de acreditar e tentar realizá-los.

Não sou como se imagina,
Mas sou tudo o que não imaginam.
Ao longo da estrada, minha alma já se inquietou,
No entanto, com lágrimas enxugadas,
Continuo na caminhada.

Não existem segredos,
Permito-me ser humana,
Ao invés de usar máscaras,
Ao invés de representações,
Vou usando palavras sinceras,
Vou escrevendo uma história sem meias verdades.
Vou me permitindo ser inteira, mesmo que incompreendida.
Vou me permitindo encantos e desencantos.

Prefiro erros e consertos,
Do que não errar.
Prefiro uma vida sem consultas ao dicionário,
Porque o que falo, não necessita de significados.
Sou assim...
Consegui me construí ao longo dos anos.
É necessário decifrar-me? 

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