Ter filhos, eis a questão...

Tenho uma amiga querida, que está desejando de toda forma engravidar. Eu, em minha humilde opinião, acredito que ela não deve engravidar. Diz o ditado popular: "ter filhos é fácil, difícil é criar"... Pensando por essa perspectiva, é que ser MÃE, deveria papel verdadeiro. Algumas vezes, desejamos garantias que não podemos ter. Filhos para algumas mulheres é a "salvação da paróquia"; é uma pílula de salvação de um casamento fracassado. 
Quais hipóteses básicas poderia ser levado em conta, antes de uma gravidez; e tê-lo por ter? 
1- Apesar de ser meu filho, ele não será igual a mim.
2- Sou capaz de fazer feliz uma criança, de transmitir valores, mesmo se não eu ficar casada para sempre?
3- Serei capaz de abrir mão de minha liberdade, de minhas farras, em função de um filho? Ou serei eu mesma e o resto que se dane?
4- Saberei respeitar as escolhas de meu filho, sem críticas exacerbadas?
5- Eu desejo mesmo um filho ou vou somente no pensamento: "a mulher nasceu para constituir uma família e isso envolve: marido, mulher e filhos? 
Essas perguntas podem ser bobas, mas se fossem levadas a sério, não existiriam tantos casos de abandono de crianças, de recém nascidos jogados ao léu, como se fossem lixo. Não existiriam filhos carentes (de mães que não souberam transmitir amor aos filhos). Não existiriam filhos martirizados em conviver com mães fracas, chantagistas, vazias e fúteis. 
Ser mãe é um paradoxo, que nem os estudos mais profundos da psicanálise pode decifrar. Existem mães que adoçam a vida dos seus filhos (podendo causar até diabetes); mas também existem mães que transformam a vida de seus filhos numa eterna batalha, que envolve culpas, opressões e lágrimas. 
Então para que ser mãe,  se não se consegue ser dona de sua própria vida? Para que ser mãe e não ser luz na vida de seus filhos? 
Indagando e deixando beijos!

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